Parapsicologia Forense: quando as experiencias psi auxiliam na investigação policial
- Aderson Araújo e Richardson Gomes
- 23 de set. de 2016
- 1 min de leitura

Anne Moberly, Eleanor Jourdain, Sally Headding, Alisson DuBois, e Carmen Diaz são nomes conhecidos no meio policial, especialmente na área de homicídios. Não porque tenham sido vítimas, suspeitos ou policiais, mas porque auxiliam nas investigações de forma pouco usual, através de faculdades que antigamente eram conhecidas por “paranormais” e eram estudadas pela Parapsicologia.
A Parapsicologia era uma disciplina que buscava compreender os fenômenos que pareciam transcender as leis naturais, realizando investigações experimentais em ambientes controlados que pudessem comprovar ou refutar a verdade das vivências ditas “sobrenaturais”, hoje chamadas Experiências Relacionadas a Psi (ERP). Fazem parte das ERP: clarividência, telepatia, psicocinese, precognição e retrocognição, sendo esta última a habilidade que permitia às videntes citadas esclarecerem os homicídios através da “visualização” do que ocorreu em determinado ambiente apenas estando presente no local ou tocando em objetos que lá se encontravam.
Atualmente, essas mesmas experiências (ERP) são estudadas pela Psicologia Anomalística, uma vertente da Psicologia que estuda as experiências anômalas, eventos que desafiam a compreensão da realidade humana com base no conhecimento científico vigente. Em sua relação com a Criminalística as ERP auxiliam a polícia através da localização de cadáveres e armas ou elucidando a dinâmica dos crimes. Nos EUA, é comum a polícia recorrer à ação de videntes quando a investigação não está progredindo, e muitos desses videntes têm um alto índice de acertos, mesmo chegando às cenas de crime sem conhecer detalhes da ocorrência, criando um ramo novo e ainda pouco explorado na ciência, que vem sendo chamado de Parapsicologia Forense.
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